domingo, 13 de maio de 2012

Um exemplo de uma empresa que se associa a associações sem fins lucrativos, com o objectivo de desenvolver vários projectos:


A IBM é actualmente membro de:

GRACE

logo GRACE
A associação GRACE (Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial) foi formada em Fevereiro de 2000 por um conjunto de empresas, maioritariamente multinacionais, que tinham como denominador comum o interesse em aprofundar o papel do sector empresarial no desenvolvimento social. O GRACE foi a primeira associação portuguesa sem fins lucrativos dedicada à problemática da Responsabilidade Social das Empresas.
O seu principal objectivo é fomentar a participação das empresas no contexto social em que se inserem, procurando disseminar práticas de gestão empresarial socialmente responsáveis.
Participação da IBM em iniciativas do GRACE:

Mão-na-Mão

  • Logo Mao-na-Mão
    Criado em 2001, por iniciativa da PT Comunicações, o Projecto Mão-na-Mão foi na altura uma iniciativa pioneira em Portugal, ao reunir pela primeira vez sob um projecto de características empresariais, diferentes entidades apostadas em concretizar o objectivo comum de levar solidariedade e apoio a segmentos mais desfavorecidos da população.
    A concretização de várias iniciativas neste âmbito, movimentou até hoje mais de 2000 voluntários que ao longo de 21.000 horas do seu tempo de trabalho, beneficiaram directamente mais de 153.000 pessoas ligadas a cerca de 1000 instituições de solidariedade social do nosso país.
    Grupos de cidadãos vítimas de exclusão social, designadamente idosos, crianças em risco, pessoas com deficiência ou com doenças severas, puderam contar ao longo destes anos com o contributo dos milhares de voluntários das empresas parceiras do Mão-na-Mão.
    Este projecto estabelece as condições necessárias para que os colaboradores das empresas signatárias participem nas várias iniciativas promovidas pelo Mão-na-Mão, durante o horário normal de trabalho, sem qualquer perca de benefício inerente à retribuição e assiduidade, assumindo cada empresa a logística necessária à concretização das acções desenvolvidas.

RSE Portugal

  • Logo RSE
    A RSE Portugal - Associação Portuguesa para a Responsabilidade Social das Empresas, como membro nacional da CSR Europe, The Business Network for Corporate Social Responsibility, instituição apoiada pela D.G. para o Emprego e Assuntos Sociais da Comissão Europeia, veio ampliar a acção da RPECS - Rede Portuguesa se Empresas para a Coesão Social.
    A Associação tem como objectivo social a concepção, a execução e o apoio a programas e projectos nas áreas do emprego e formação profissional, e de cariz educacional, social, cultural, científico, ambiental, cívico e económico, fundamentalmente nos âmbitos da cooperação para o desenvolvimento, da protecção e promoção dos direitos humanos e da coesão social.

BCSD Portugal

  • logo BCSD
    O BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável é uma associação sem fins lucrativos, criada em Outubro de 2001 pela iniciativa das empresas Sonae, Cimpor e Soporcel, associadas ao WBCSD – World Business Council for Sustainable Development, em conjunto com mais 33 empresas de primeira linha da economia nacional, com a missão de transpor para o plano nacional os princípios orientadores do WBCSD.
    A missão principal do BCSD Portugal é fazer que a liderança empresarial seja catalizadora de uma mudança rumo ao Desenvolvimento Sustentável e promover nas empresas a eco-eficiência, a inovação e a responsabilidade social.



Portugal é 'bom aluno' na responsabilidade social

por
Márcio Alves Candoso 21 Março 2006
Portugal está a "acompanhar o barco" no que diz respeito ao número de empresas que têm na agenda questões de sustentabilidade e responsabilidade social.
Ao nível das grandes empresas "o número é já impressionante", diz Nathalie Ballan, sócia-gerente da Sair da Casca, empresa pioneira em Portugal em consultoria de responsabilidade social. No Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, são já 76 as empresas inscritas, mas na próxima assembleia geral, segundo Luís Rochartre, seu secretário-geral, estima-se a entrada de mais seis.
"Portugal é das filiais mais activas" do World Business Council of Sustainable Development (WBCSD), afirma Nathalie Ballan. "É um país pequeno, as pessoas conhecem-se, é fácil partilhar conceitos e valores", refere. Mas só recentemente o País parece ter acordado para as práticas de sustentabilidade e de responsabilidade social. A perspectiva de marketing que lhe está associada, aliás, se à partida poderá parecer uma perversão do próprio conceito, ajuda muito, no entanto, a que ele frutifique. A ideia de que "o capitalismo deve paga tributo à virtude", que serviu de refrão a uma recente conferência mundial do The Economist sobre este assunto, diz tudo sobre de que é que se trata quando se trata de responsabilidade social das empresas.
Segundo Nathalie Ballan, "há uma tendência irritante de associar os males do Mundo às empresas". "Há uma confusão de registo, encorajada pelos movimentos anti-globalização", explica. A consultora sustenta que a "responsabilidade social é o modo inteligente de fazer a gestão desse risco". Desmistificando a razão de ser da responsabilidade social, a consultora refere que a empresa "não é o Pai e a Mãe do trabalhador, não é da sua responsabilidade a vida quotidiana dos seus colaboradores". "Mas pode facilitar", acrescenta.
Segundo a mesma fonte, a responsabilidade social "só faz sentido conectada com o empenhamento no desenvolvimento sustentável". "Não é uma coisa isolada." Do outro lado da moeda, Nathalie Ballan não descarta o "perigo de que a responsabilidade social seja encarada como uma moda". "Trata-se de um movimento que veio para durar", diz. Até porque já há muitas empresas que, de diversas formas, a praticam, mas não tinham, até há pouco tempo, noção disso. "Agora começa a haver sistematização da abordagem e uma reflexão mais integrada", refere. "Uma parte actual da oferta tem que ver com caridade e solidariedade, mas a responsabilidade social não é apenas isso." "A visibilidade momentânea não é o objectivo", sustenta.


Será que as empresas portuguesas ainda se continuam a preocupar com a responsabilidade social ? 
Será que ainda são reconhecidas pela sua preocupação com a sociedade ? 
Será que a crise económica em que vivemos não esconde estes deveres das empresas ?